Coleção: Verônica Ruth Frias
Formada em Belas Artes pela Faculdade de Santa Isabel de Hungría (Sevilha), Verónica Ruth Frías (Córdoba, 1978) usa disfarces, maquilhagem e camuflagem para adquirir outras identidades e realizar um corpo de trabalho performativo que afeta de uma forma crítica ácida e frontal às questões de gênero. Nós a vimos como Chapeuzinho Vermelho, A Filha de Deus na Última Ceia, como Super Heroína, como sequestradora e, através de todos esses personagens e muitos mais, Frías nos conta o que a preocupa, o que a indigna e o que a torna nos faz questionar o papel da mulher na sociedade atual, reafirmando sua posição no mundo dos homens e, quando for o caso, no mundo da arte. Nas suas obras há sempre um toque de hooligan e humor irreverente.
Trabalha principalmente com performance e utiliza o vídeo e a fotografia para registrar as ações efêmeras que realiza. Há alguns anos, ele usa ferramentas como o Facebook para propor trabalhos coletivos nos quais ele convoca a participação aberta e gratuita do público, da cidadania, do povo. Os seus trabalhos têm sido vistos em exposições individuais e coletivas, tanto a nível nacional como internacional. Verónica Ruth Frías trabalhou com curadores como Mariana Hormaechea, Nerea Ubieto, Adonay Bermúdez, Fernando Gómez de la Cuesta, Margarita Aizpuru, Javier Díaz Guardiola, Juan Ramón Barbancho e Ángel Luis Pérez Villén.
Ela é uma trabalhadora incansável e diz que mesmo faltando os dentes, ela continuará mordendo.